quinta-feira, 5 de maio de 2011

O VÔO DA GAIVOTA

O VÔO DA GAIVOTA


(Nos Céus do Grande Espírito)



Gaivota amiga, voe livre!

É hora de voltar para casa.

Suas asas estão curadas.

O Grande Espírito abriu o portal: voe!

Fique tranqüila e olhe para cima.

O seu corpo ficou lá embaixo, na areia da praia.

A Mãe Terra o agasalhará.



Mas você continuará voando...

Além do horizonte, muitas amigas a esperam.

É hora do reencontro. Voe!

Nos céus da Terra, muitas gaivotas sentirão saudade de você.

Mas, tudo tem seu tempo, e é hora de ir para outros céus...

Voe, amiga, mais alto do que nunca, para além do infinito...

Não se preocupe com nada, apenas voe!

Sim, apenas voe, voe, voe...


(Estes escritos são dedicados às pessoas que perderam gaivotas queridas. Oxalá, elas fiquem bem, sabendo que suas queridas gaivotas continuam voando, em outros céus, além da Terra, com seus corpos de luz, BEM VIVAS!).


P.S.: Agradeço ao Grande Espírito, o Todo que está em tudo, O Pai-Mãe de todos, pela oportunidade de escrever estas linhas. Ao escrevê-las em um pequeno caderno, dentro do carro, no trajeto entre São Paulo e a cidade de Jundiaí - para onde me deslocava para realizar um curso de projeção da consciência -, senti uma grande alegria, como se a luz sutil de muitas consciências extrafísicas - gaivotas invisíveis - estivesse me agradecendo, em espírito, por causa destas linhas simples, que chegarão a muitas pessoas - gaivotas encarnadas - levando a luz da imortalidade da consciência para dentro de seus corações e lavando suas saudades com toques de liberdade e vida infinita.

Às vezes, O Grande Espírito - A Grande Gaivota - fala ao coração dos homens por intermédio de simples escritos. Em seu vôo eterno, a vida acontece, em todos os planos de manifestação, na Terra e além...


Paz e Luz!

ALGUÉM CONTIGO

ALGUÉM CONTIGO


Imagem Meramente Ilustrativa

"Nunca estarás a sós.
Ante a névoa das lágrimas, quando a incompreensão de outrem te agite os
sentimentos, lembra-te de alguém que sempre te oferece entendimento e
conforto.
Ante a deserção de pessoas queridas, quando mais necessitavas de presença e
segurança, pensa nesse benfeitor oculto que jamais te abandona.
Ante as ameaças do desânimo, nos obstáculos para a concretização de tuas
esperanças mais belas, considera o amparo desse amigo certo que, em tempo
algum, te recusa bom ânimo.
Ante a queda iminente na irritação, capaz de induzir-te à delinqüência,
refugia-te no clima desse doador de serenidade que te guarda o coração nas
bênçãos da paz.
Ante as sugestões do desequilíbrio emotivo, suscetíveis de te impulsionarem
a esquecer encargos que assumiste, reflete no mentor abnegado que jamais te
nega defesa, para que usufruas a tranqüilidade de consciência.
Ante prejuízos, muitas vezes causados por amigos aos quais empenhaste
generosidade e confiança, medita nesse protetor magnânimo que nunca te
desampara e que promove, em teu favor, sempre que necessário, os recursos
preciosos à recuperação de que careças.
Ante acusações daqueles que se te fazem adversários gratuitos,
amargurando-te os dias, eleva-te em pensamento ao instrutor infatigável que
sempre te convida à tolerância e ao perdão.
Ante as crises da existência que te surgiram revolta e desespero, recorda o
mestre da paciência que te resguarda constantemente na certeza de que não há
problemas sem solução para quem trabalha e serve para o bem sem perder a
esperança.
Ante os desgostos e contratempos que te sejam impostos pelos entes amados,
não te emaranhes no cipoal das afeições possessivas, refletindo no
companheiro que te ama desinteressadamente muito antes que te decidisses a
conhecê-lo.
E quando perguntares quem será esse alguém que nunca te desampara e que te
garante a vida, em nome de Deus, deixa que os teus ouvidos se recolham aos
recessos da própria alma e escutarás o coração a dizer-te na intimidade da
consciência que esse alguém é Jesus."

Autor: (Chico Xavier)

Fábula da rosa e do Humano



Era uma vez uma rosa que vivia na encosta de uma montanha. Ninguém sabe explicar porque nasceu ali aquela flor. O que é certo é que sem ninguém a ter semeado eis que ali surgiu.
A rosa 

Fábula da rosa e do Humano

não tinha ninguém por perto a não ser os velhos pinheiros e fetos que já lá estavam quando ela nasceu. Não tinha afinidade com nenhum deles, apesar de conviverem diariamente. E dia após dia a rosa conversava com os vizinhos durante o dia e, á noite limitava-se a contemplar o céu deixando-se deslumbrar pelo brilho das estrelas.
- Mas que lindas são – pensava a rosa. Se ao menos eu pudesse ter o brilho que elas têm. E suspirava resignada por ter nascido naquele terreno árido e não ter mais ninguém da sua espécie naquela encosta.
Um dia, enquanto tagarelava com os pinheiros mais velhos, escutou ao longe os passos de alguém que se aproximava.
Mas o que poderia ser? – Pensou admirada e curiosa. As plantas não emitem este som. E que barulho é este? Nunca ouvi semelhante.
Perdida nos seus pensamentos nem se apercebeu que um humano se tinha acercado dela e a contemplava, também ele admirado por ver uma flor tão pequena e singela sozinha no meio daqueles pinheiros enormes e grotescos.

- De onde surgiste tu, minha pequenina? Quem te pôs aqui? – Indagou em voz alta o humano.

Estranhando compreender a linguagem, a rosa respondeu-lhe intuitivamente que não sabia. Apenas tinha nascido ali, assim nem mais nem menos.
Ficaram a conversar durante horas a fio e na hora da despedida, o humano disse á rosa que voltaria no dia seguinte.
E assim foi dias e dias seguidos. O humano ia todos os dias conversar com a rosa. Às vezes levava-lhe agua para lhe regar as raízes e arrancava as ervas daninhas que teimavam em crescer á sua volta.
Aos dias sucederam-se os meses, e a amizade entre o humano e a rosa estava estabelecida e ia de vento em popa.
A rosa entretanto criara raízes fortes e estava muito feliz por ter um amigo que se preocupava com ela. A felicidade fez com que passasse a brilhar tanto como as estrelas.
O brilho que dela emanava, por sua vez, alterou a cor das suas pétalas de um rosa pálido para um vermelho carmim. O seu caule outrora esguio, tornara-se num caule robusto e as suas folhas verdes como tudo.
Um belo dia o humano indagou:
- Queres ser a minha rosa?
- Mas tu és de longe, como posso eu ser a tua rosa? – Retorquiu a rosa. Tu não moras aqui na montanha e eu para ser a tua rosa preciso que me regues as raízes todos os dias e me protejas das ervas daninhas. Para eu ser a tua rosa, serei tua para sempre, compreendes? Não é para quando as minhas pétalas começarem a cair, me jogares fora.
O humano fez sinal de concordância. E acrescentou:
- Estas consciente das dificuldades que surgirão entre nós?
- Sim, respondeu a rosa. A distância que nos separa é grande. Tu és um humano e eu sou uma simples rosa. Tu vives numa casa com a tua família e eu apenas tenho as minhas raízes enfiadas neste solo.
- Esta consciente então? – Insistiu o humano
- Sim, respondeu a rosa. Mas toma nota que um dia hei-de querer mais do que isso.

Os dias foram passando e a felicidade entre os dois crescia a olhos vistos. Isto não significa que o humano não fosse ferido pelos picos pela sua rosa quando se sentia magoada por ele não aparecer para conversar com ela.
Um dia a rosa perguntou-lhe:
- Escuta humano, andas a correr para cá todos os dias quando podias simplesmente tirar as minhas raízes deste pedaço de terra e plantares-me num vaso em tua casa. Assim já não terias de te sacrificar a subir a montanha e, eu já não ficaria preocupada sempre que não vens aqui porque espreitaria pela janela do teu quarto e saberia então que estavas lá, que ainda não tinhas partido.
O humano desculpou-se dizendo que a terra lá podia não ser boa. Que as raízes podiam enfraquecer por causa do sol bater todo o dia na soleira da janela. E que nunca tinha pensado no assunto.
- Promete-me que vais pensar? – Insistiu a rosa.
- Quando tiver decidido eu aviso-te – Respondeu o humano
A rosa ficou triste porque percebeu que o humano estava a ficar cansado de a ir visitar mas também não queria deixá-la á mercê daqueles velhos pinheiros.

O tempo foi passando e tudo continuou como antes. O humano não tomava nenhuma decisão e a rosa magoada com a atitude dele atirava-lhe com os seus picos.
Um dia, depois de pressionado pela rosa, o humano confessou que nunca havia pensado na sua proposta porque a rosa que ele queria para ter em sua casa teria de deitar sementes para que dela surgissem outras rosas.

A rosa chorou dias seguidos, sentindo-se traída pelo humano. Enquanto ela podia deitar sementes ele não a quis. Agora, já com as folhas desbotadas e as raízes a enfraquecerem ele dizia-lhe que ela não servia para estar junto dele.
- Mas que mundo cruel é este o dos humanos. Primeiro estabelecem uma ligação, depois destoem tudo apontando defeitos onde outrora havia virtudes.
- Entendeste tudo mal – dizia o humano. O que eu quis dizer foi que nunca pensei no assunto porque não sei como vou reagir daqui a uns anos, se a rosa que eu escolher para mim não puderem sair sementes, outras rosas. Não estava a apontar-te defeitos, apenas falava de mim. Não sei como vou reagir e pronto. Prometo um dia falar a serio contigo minha rosa e avisar-te da minha decisão.
O assunto ficou por ali mesmo e os dois continuaram como dantes. Mas tudo havia sido alterado. A desconfiança de que o humano não iria cumprir a sua promessa de tomar uma decisão apoderou-se da rosa. Então, acautelando-se a rosa mostrava-se entretida com outras coisas e aparentava não estar á espera da sua decisão. O humano por sua vez também estava menos disponível para dar atenção á rosa. E ambos diziam em uníssono: Adoro-te.
Um dia de manha a rosa gritou da montanha pelo humano.
- Bom dia – disse alegremente.
- Sim, diz – respondeu bruscamente o humano.
Embasbacada pelo tom de voz que a feriu desde as raízes até ás pétalas, a rosa apenas retorquiu:
- Bom dia, até logo.
E não lhe voltou a falar senão ate ao dia seguinte, quando já a noite mandou um recado pelo vento explicando que o seu silêncio se devia ao facto de estar magoada com ele. Nunca ele ousara falar com ela daquele jeito. Que durante o tempo todo esperou o compromisso dele e compreendendo que o seu humano jamais lhe daria a resposta prometida ela pediu-lhe que deixasse tudo no silencio para que palavras rudes não fossem proferidas.
O humano então escreveu nas nuvens que a rosa sempre tinha sido livre para encontrar outro dono.
- Mas livre como? Se eu sempre te pertenci desde o dia em que me perguntaste se eu queria ser a tua rosa? – Pensou a rosa
A rosa, então ferida no seu orgulho e atingida bem no meio do seu caule, aguçou os seus espinhos um por um. Pediu aos pinheiros que lhe atirassem umas carumas dos seus ramos e com eles construiu uma parede para que jamais alguém ouse olhar para ela.
E tanto quanto sei ainda lá está.

Moral da história:
Muitos são os que querem o perfume das rosas, mas são poucos os que as sabem cultivar



(Esta é uma historia de ficção. Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência)



Maria Escritos- 2008

segunda-feira, 2 de maio de 2011

São Cosme e Damião


São Cosme e Damião

Sempre que os espíritos de crianças chegam a um terreiro de Umbanda, vêm trazendo a alegria através de um comportamento que pode parecer irreverente para aqueles que senxergam o lado das brincadeiras, das cambalhotas e dos pedidos de balas e doces. Enquanto se espalham pelo terreiro, com seu jeito travesso, elas estão desfazendo magias, limpando o ambiente. São os magos da pureza e é comum dizerse: “o que os filhos das trevas fazem qualquer criança desfaz. O que a criança faz (no sentido do bem), ninguém desfaz ou interfere”.
Mas, de quais crianças estamos falando? Estamos falando dos Erês, ou da linha de Yori, ou ainda da falange de Ibeji. As designações são múltiplas para um mesmo fim, ou seja, a representação de instrutores e sábios que vestem roupagem fluídica, trazendo mensagens de grande profundidade e sabedoria. E quando falamos em crianças, na Umbanda, um nome e uma imagem se destacam em meio a essa energia de limpeza, cura e amor: Cosme e Damião, festejados no dia 27 de setembro.
Quem foram Cosme e Damião? Como dois santos católicos ganharam tamanha projeção nos trabalhos de Umbanda? Por que a distribuição de doces na data a eles consagrada? Cosme e Damião, os santos gêmeos, não se sabe exatamente se eram realmente gêmeos. Mas nasceram na Arábia, no século III, filhos de uma família nobre. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.
Eles estudaram medicina na Síria e, depois, foram exerce-la em Egéia. Ao tomarem contato com o Cristianismo, tornaram- se seus fieis seguidores e, confiando sempre no poder da oração e na Providência Divina, usaram a sua arte médica para curar os necessitados sem nada cobrar pelos seus serviços. Usaram a fé aliada aos conhecimentos científicos e em mutios casos os pacientes se encontravam a beira da morte e após o tratamento estavam curados. Ao serem questionados sobre suas atividades, respondiam: “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder”. Os
Por volta do ano 300, por ordem de Diocleciano, Imperador Romano que perseguia os cristãos, Cosme e Damião foram presos e acusados da prática de feitiçaria, pois assim eram vistas pelos pagãos as curas que realizavam. E, por isso, foram condenados à morte. Além de terem sofrido intensas torturas, existem várias versões para a sua morte: amarrados e jogados de um despenhadeiro; na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por um anjo; foram lançados ao fogo, que não lhes causou mal algum; apedrejados, as pedras voltaram para trás sem atingilos; por fim, teriam sido decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas ocorreu no século IV em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, na Síria, onde foram sepultados. Mais tarde seu corpos foram transferidos para uma igreja dedicada a eles.
Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data. Inúmeros milagres se deram na sepultura deles. Mas na Umbanda é celebrado no dia 27 de setembro. Por serem considerados muito amigos das crianças, com o passar dos tempos estabeleceu-se popularmente a tradição de prometer doces e guloseimas quando um pedido feito a eles fosse realizado, além de se criar o costume de distribuir doces e brinquedos às crianças, no dia dedicado a eles.
No Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se ao culto africano da tradição Yorubá dos Orixás-Crianças. Segundo a lenda africana, os Orixás-Crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação. Uma característica da representação de Cosme e Damião, na Umbanda, é que, junto à imagem dos dois irmãos, aparece a de um menino, vestido igual a eles e comumente chamado de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete anos.
Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.
Saravá Cosme, Damião e Doum
Saravá as Criancinhas!

Oração à Santa Bárbara

Oração à Santa Bárbara

Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas
e a violência dos furacões,
fazei que os raios não me atinjam,
os trovões não me assustem e o troar dos canhões
não me abale a coragem e a bravura.
Ficai sempre ao meu lado para que eu possa enfrentar de
fronte erguida e de rosto sereno todas as tempestades
e as batalhas de minha vida, para que,
vencedor de todas as lutas,
com a consciência do dever cumprido,
possa agradecer a vós, minha protetora,
e render graças a Deus, criador do céu, da terra, da natureza:
este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades
e abrandar a crueldade das guerras.
Santa Bárbara, rogai por nós!

Oração a São João Batista

Oração a São João Batista

     São João Batista, voz que clama no deserto: "Endireitai os caminhos do Senhor... fazei penitência, porque no meio de vós está quem não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias", ajudai-me a fazer penitência Oração a São João Batistadas minhas faltas para que eu me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo".

São Jorge - O santo guerreiro

São Jorge - O santo guerreiro
Dia: 23 de abril

História
Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.

Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.

Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."

Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina.

A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.

Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.

Lendas: um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito. Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio. um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge.

O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.


Datas Marcantes No século XII, a arte, literatura e religiosa popular representam São Jorge, como soldado das cruzadas com manto e armadura com cruz vermelha, nobre um cavalo branco, com lança em punho, vencendo um dragão. São Jorge é o cavaleiro da cruz que derrota o dragão do mal, da dominação e exclusão.

Desde o século VI, havia peregrinações ao túmulo de São Jorge em Lídia. Esse santuário foi destruído e reconstruído várias vezes durante a história.

Santo Estevão, rei da Hungria, reconstruiu esse santuário no século XI. Foram dedicadas numerosas igrejas a São Jorge na Grécia e na Síria.

A devoção a São Jorge chegou à Sicília na Itália no século VI. No séc. VII o siciliano Papa Leão II construiu em Roma uma igreja para S. Sebastião e S. Jorge. No séc. VIII, o Papa Zacarias transferiu para essa igreja de Roma a cabeça de S. Jorge.

A devoção a São Jorge chegou a Inglaterra no século VIII. No ano de 1101, o exército inglês acampou na Lídia antes de atacar Jerusalém. A Inglaterra tornou-se o país que mais se distinguiu no culto ao mártir São Jorge...

Em 1340, o rei inglês Eduardo III instituiu a Ordem dos cavaleiros de São Jorge.

Foi o Papa Bento XIV (1740-1758) que fez São Jorge, padroeiro da Inglaterra até hoje.

Em 1420, o rei húngaro, Frederico III (1534) evoca-o para lutar contra os turcos.

As Cruzadas Medievais tornaram popular no ocidente a devoção a São Jorge, como guerreiro, padroeiro dos cavaleiros da cruz e das ordens de cavalaria, para libertar todo país dominado e para converter o povo no cristianismo.

Seu dia foi colocado no Calendário particular da Igreja, isto é, celebrados nos lugares de sua devoção.

O Sr. Cardeal D. Eugenio Sales, assim se pronunciou: "A devoção de São Jorge nos deve levar a Jesus Cristo". Pela palavra do Cardeal Sales sentimos a autenticidade do Culto a São Jorge.


A quem ajuda: é a força de Deus na luta dos excluídos e marginalizados da sociedade.
Oração a São Jorge


Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge Rogai por Nós.
Oração a São Jorge II


São Jorge,cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos, ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos superiores, colegas, e subordinados; que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu serviço; meus inimigos terão os olhos e não me verão, terão boca e não me falarão, terão pés e não me alcançarão, terão mãos e não e não me ofenderão.

São Jorge vela por mim e pelos meus, protegendo-me com suas armas.

O meu corpo não será preso nem ferido, nem meu sangue derramado; andarei tão livre como andou Jesus Cristo nove meses no ventre da Virgem Maria.

Amém.

Oração a São Jorge III



Ó Deus onipotente,
Que nos protegeis
Pelos méritos e as bênçãos
De São Jorge.
Fazei que este grande mártir,
Com sua couraça,
Sua espada,
E seu escudo,
Que representam a fé,
A esperança,
E a inteligência,
Ilumine os nossos caminhos...
Fortaleça o nosso ânimo...
Nas lutas da vida.
Dê firmeza
À nossa vontade,
Contra as tramas do maligno,
Para que,
Vencendo na terra,
Como São Jorge venceu,
Possamos triunfar no céu
Convosco,
E participar
Das eternas alegrias.
Amém!







Medalha de São Jorge

Moacyr Luz e Aldir Blanc

Fica ao meu lado, São Jorge Guerreiro Com tuas armas, teu perfil obstinado
Me guarda em ti, meu Santo Padroeiro
Me leva ao céu em tua montaria
Numa visita a lua cheia
Que é a medalha da Virgem Maria
Do outro lado, São Jorge Guerreiro
Põe tuas armas na medalha enluarada
Te guardo em mim, meu Santo Padroeiro
A quem recorro em horas de agonia
Tenho a medalha da lua cheia
Você casado com a Virgem Maria
O mar e a noite lembram a Bahia
Orgulho e força, marcas do meu guia
Conto contigo contra os perigos
Contra o quebrando de uma paixão
Deus me perdoe essa intimidade:
Jorge me guarde no coração
Que a malvadeza desse mundo é grande em extensão
E muita vez tem ar de anjo
E garras de dragão

Oração de São Jorge

Chagas abertas, Sagrado Coração todo amor e bondade, o sangue do meu Senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame hoje e sempre.
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me exerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.
Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.
Jesus Cristome proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça, a Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu Sagrado e divino manto, me protegendo em todas minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus,  em nome de Maria de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, me estenda o seu escudo e as suas poderosas anulas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnaise espirituais e de todas sua más influências, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverema ter um olhar sequer que me possa prejudicar.
Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
Amém.